segunda-feira, 26 de maio de 2014

Gravuras- Guido Viaro


Eva surpreendida
Água-forte, 
impressão em relevo
16 x 12,7 cm


Mãe!!
Água-forte, 
impressão em relevo
18,1 x 16,5cm


O Mestre do Templo
Água-forte, 
impressão em relevo
10,6 x 9,3 cm

São Sebastião
Água-forte, 
impressão em relevo
19,3 x 17 cm

Sem Título
Água-forte com retoques
de ponta-seca, 
impressão em côncavo
16,6 x 20,4 cm

Sem Título
Ponta-seca, impressão
em côncavo
18,1 x12,3

Postado por Ana Paula Garcia
Fonte: http://www.cultura.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=345






Ilustrações do livro Canudos- Poty Lazzarotto

Poty 
[Ilustração do livro Canudos] , s.d. 
Coleção Biblioteca Guita e José Mindlin (São Paulo, SP) 
Reprodução Fotográfica Ricardo Irineu de Souza/Itaú Cultural 

Poty 
[Ilustração do livro Canudos] , s.d. 
Coleção Biblioteca Guita e José Mindlin (São Paulo, SP) 
Reprodução Fotográfica Ricardo Irineu de Souza/Itaú Cultural 

CUNHA, Euclides da. Canudos. Ilustração Poty. Rio de Janeiro: Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, 1956. 99p. il.
Dimensões 33 x 43 cm [fechado]; 65,5 x 43 cm [aberto]

Poty 
[Ilustração do livro Canudos] , s.d. 
Coleção Biblioteca Guita e José Mindlin (São Paulo, SP) 
Reprodução Fotográfica Ricardo Irineu de Souza/Itaú Cultural 


Postado por Ana Paula Garcia
Fonte: http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_obras&acao=menos&inicio=17&cont_acao=3&cd_verbete=3077



Ilustrações do livro Sagarana- Poty Lazzarotto

Poty 
[Ilustração do livro Sagarana] , s.d. 
Coleção Particular 
Reprodução Fotográfica Ricardo Irineu de Souza/Itaú Cultural 

ROSA, João Guimarães. Sagarana.14ª edição. Ilustração Poty. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971. 369p.
Dimensões 3 x 18 x 12,8 cm [fechado] e 18 x 24,8 cm [aberto]



Poty 
[Ilustração do livro Sagarana] , s.d. 
Coleção Particular 
Reprodução Fotográfica Ricardo Irineu de Souza/Itaú Cultura

Poty 
[Ilustração do livro Sagarana] , s.d. 
Coleção Particular 
Reprodução Fotográfica Ricardo Irineu de Souza/Itaú Cultura.


Postado: Ana Paula Garcia
Fonte: http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3077&cd_item=33&cd_idioma=28555





Experiências Educacionais com Gravura

A gravura na exposição Investigações: A Gravura Brasileira não se reduziu a um processo multiplicador da imagem, mas de uma linguagem gravada, em que a gramática e seus processos de realização apresentam-se como forma de pesquisa e de investigação na diversidade da expressão artística.
Conhecer as ferramentas e as formas de construir a imagem gravada a partir de uma matriz, é desvendar uma linguagem em que a incisão detona o registro gráfico e, reproduzido inúmeras vezes sugere a repetição e a democratização da imagem.
Desde as descobertas das impressões decalcadas da mão e do pé pelas crianças, passando pela impressão digital ( do dedo) nas carteiras de identidade ou dos carimbos que acompanham a identificação ou autenticação de documentos, percebemos a potencialidade da impressão como sinal de uma ide
ia gráfica.
As diferentes modalidades que produzem a imagem gravada, a saber gravura sobre madeira (xilogravura), metal (calcogravura), linóleo ou pedra( litografia), permitem conhecer não só a historiografia da imagem reproduzida, mas também a história de uma linguagem concisa, plena de expressão plástica e de comunicação.
No espaço do Ateliê de Gravura, montado na referida exposição, as oficinas experimentais para o público de crianças, jovens e seus familiares propõem uma dinâmica de vivências sensíveis, construídas pela experimentação criativa do ato de gravar e de produzir impressões de imagens que, simbolicamente, representam a manifestação e a interlocução do indivíduo com a expressão e a comunicação.
Luise Weiss e Feres Khoury
consultores
Postado por Ana Caroline de Lima
Fonte: http://www.itaucultural.org.br/experiencias_educacionais/


Sapateiros, 1994- Poty Lazzarotto


Gravura do artista paranaense Poty Lazzarotto. A técnica utilizada é ponta-seca (gravura em metal) com dimensões de 22 x 23,2 cm [mancha] / 36,5 x 27,8 cm [papel]

Publicado por Ana Caroline de Lima
Fonte: www.itaucultural.org.br

domingo, 25 de maio de 2014

Criação do Centro Juvenil de Artes Plásticas- Guido Viaro

Histórico
A história da criação do Centro Juvenil de Artes Plásticas - CJAP está ligada ao idealismo do entusiasta, educador e artista Guido Viaro. Graças aos seus esforços em possibilitar à criança a oportunidade de pintar é que se atribui não só o surgimento deste Centro de Artes, mas também o início da trajetória da arte-educação no Paraná e no Brasil, precedendo as Escolinhas de Arte.

O mestre e artista Viaro tinha por meta estimular a criança a gostar da Arte através do “Fazer a Arte”, e assim despertar a criatividade com perspectiva de contribuir para o desenvolvimento e formação do caráter humano.
Ele desejava que a Arte fosse não só privilégio de alguns, mas de crianças de toda a comunidade. O mestre Viaro afirmava:

“Nas escolas de bairro encontrei crianças com grande sensibilidade que expressavam com total pureza e espontaneidade seu mundo interior. E à criança se deve prestar o maior respeito. Já se foi o tempo que os adultos a oprimiam”. (Viaro, 1956)

Em 1953, como parte das comemorações do centenário da Emancipação Política do Paraná, o professor Guido Viaro, juntamente com outros professores e pedagogos, e entre eles a professora Eny Caldeira, organizaram uma exposição com cerca de 1000 trabalhos de arte infantil selecionados de um total de 13.000 outros trabalhos elaborados por crianças entre 6 e 14 anos, de diversas escolas públicas do Estado.

Foi evidente o sucesso desta mostra de Arte infantil levando a influenciar no decorrer do tempo algumas decisões e definições quanto à Antiga Escola de Arte de Viaro, vindo a denominar-se pouco depois CENTRO JUVENIL DE ARTES PLÁSTICAS, ligado ao Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Paraná, de acordo com Decreto 9628 publicado no Diário Oficial de 16 de junho de 1953.

Viaro visava proporcionar à criança a oportunidade de pintar, mas sem preocupação com a nota, pelo prazer de estar em confidência com ela mesma.

Entre as crianças, a preocupação nunca foi procurar desenhistas ou artistas, mas despertar e formar pessoas de sensibilidade apurada, capazes de perceber a beleza da forma, da cor, a proporção e equilíbrio da composição, desenvolvendo as habilidades visuais e motoras, o gosto artístico e estimulando-as ao aperfeiçoamento de seu trabalho criativo.

Inicialmente, o Centro Juvenil de Artes Plásticas oferecia cursos de pintura e cerâmica. Com o passar dos anos novas técnicas e conhecimentos foram incorporados como a xilogravura, o desenho, a pirogravura, o teatro, a gravura, a tecelagem, entre outros.

Paralelo a isso, acontecia a interiorização da Secretaria de Estado da Cultura e todos os setores deveriam apresentar projetos que levassem suas atividades ao interior do Estado. 
Lançou-se então uma proposta de criação de novos Centros, que funcionariam nos moldes do CJAP da capital, cabendo a cada município a responsabilidade de funcionamento do seu Centro de Artes, os quais deveriam enviar relatórios mensais de suas atividades à direção, na capital. Atualmente eles deixaram de existir.

Em 1956, o Decreto 6.177 vem oficializar o Centro Juvenil de Artes Plásticas que funcionava em condições experimentais no sótão da Escola de Música e Belas Artes e no subsolo da Biblioteca Pública do Paraná, aí ficando até 1989 quando passa para sua sede própria na Rua Mateus Leme, nº 56 em Curitiba – Paraná.

A existência do CJAP era considerada de fundamental importância porque supria um espaço cultural educativo, no qual a população infantil encontrava, na educação através da arte, a liberdade de criação. Este Centro de Artes passou a ser então, um atelier livre e um laboratório em que a criança podia desenvolver sua criatividade. Já modificadas as primeiras finalidades, o aluno desta época era um freqüentador que participava de diversas oficinas.

Com os anos noventa, uma percepção inovadora de Educação instaurou uma consciência mais clara sobre os fatos vividos e fez desenvolver e assumir uma postura mais crítica cujos reflexos vêm contribuindo para a transformação da prática social. Isto veio desencadear mudanças nas formas de pensamento, fazendo-se necessário “repensar e complementar” o ensino da arte.

Entre os anos de 2004 e 2006 o CJAP passou a funcionar no Museu Alfredo Andersen devido à reconstrução do prédio, que precisou passar por reparos urgentes. O novo e definitivo espaço foi inaugurado em 30 de junho de 2006.

Hoje, vemos um mundo globalizado e informatizado caracterizado por sucessivas e rápidas mudanças, aquisições e desafios que meandram os mais diversos setores da sociedade, exigindo uma constante adaptação e atualização nas diferentes áreas.

Ligado e estes fatos o CJAP entende ser necessário manter uma linha integrada ao homem – sociedade, conservando entre seus referenciais o de permitir ao aluno desenvolver o “eu pessoal” no “eu social” através da linguagem artística.

Em 2013 o CJAP comemorará 60 anos de sua existência.


Publicado por Ana Caroline de Lima
}Referência:http://www.cjap.seec.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3

Principais Obras de Poty Lazzarotto- Murais

Monumento ao Centenário da Emancipação Política do Paraná
O carinho por Curitiba nunca foi tão propagado por um artista como por Poty Lazzarotto, que criou na cidade uma verdadeira galeria a céu aberto: são 46 murais espalhados pela capital paranaense. O responsável por proporcionar essa identidade visual tão rica foi indicado pelo amigo Erbo Stenzel no primeiro trabalho, de 1953, quando ambos desenvolveram os adornos que caracterizam a Praça 19 de Dezembro – o Homem Nu, feito por Stenzel e o mural de azulejos azul por Poty. Como se fosse uma história em quadrinhos, gênero que influenciou fortemente seu trabalho, o muralista conta, em uma sucessão de planos, como foi a Emancipação Política do Paraná.
O mural em azulejo pintado, de 1953, é o primeiro de Poty e mostra a trajetória da formação política do Paraná e de Curitiba. Preste atenção na figura do tropeiro: apesar da divisão clara de cenas, ele acaba "invadindo" o próximo desenho. O contraste da cor azul no mural, apesar de ser monocromático, é outro detalhe interessante, que ajuda a dar ideia de movimento.

Imagens da Cidade
Travessa Nestor de Castro

Considerado o maior mural cerâmico do país, foi feito em 1996 e retrata vários momentos de Curitiba, sobretudo elementos de progresso. O desenho da Pipa, logo acima da estação-tubo, simboliza a criança e o futuro. Outro ponto interessante são os pequenos desenhos espalhados por todo o mural, como os da gralha azul e das araucárias.

O Paraná
Centro Cívico, Palácio Iguaçu
De 1996, tem como tema algo já recorrente na obra de Poty: os símbolos do estado. O sol no centro do mural, em grande proporção, simboliza o futuro. Poty também fez uso extensivo do relevo em toda a obra, dando ideia de tridimensionalidade.

Monumento ao Ferroviário
Cristo Rei
Localizado na região do Cristo Rei, onde Poty passou a infância. O desenho do ferroviário é uma homenagem ao pai, Isaac Lazzarotto. Em um dos lados do mural, o pedaço de um trilho de trem vermelho. Obra de 1983.

Evolução das Artes Cênicas
Teatro Guaíra
Inaugurado junto com o Teatro Guaíra, em 1969. Entre os vários elementos do teatro, Poty fez no mural o rosto de William Shakespeare. No vestido da bailarina, no meio do mural, os pequenos "buracos" são uma técnica que Poty usava para conferir textura, e dar ideia de volume.

Postado por: Ana Caroline de Lima
Referência: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?id=1302282