quarta-feira, 23 de abril de 2014

História da Gravura

Breve história da Gravura

A xilogravura é a forma de
gravura mais antiga que se
conhece, genericamente
denominada de gravura em relevo. A
matriz de madeira (mogno, pereira,
nogueira) é entalhada de forma que
a imagem fique em alto relevo. A
impressão pode ser manual,
friccionando-se uma colher de
madeira sobre o papel, e também
com prelo ou prensa vertical. A
impressão sobre tecido já era
conhecida antes do século 14, mas
foi com o aparecimento do livro
impresso que a xilogravura se
desenvolveu no Ocidente,
contribuindo para a difusão do
conhecimento.
Na gravura de encavo, feita em
metal, a imagem é gravada dentro
da matriz e a tinta penetra nas
ranhuras, transferindo a imagem
para o papel. Sua origem está ligada
à ourivesaria, obra de entalhe para
ornamentação. A evolução dos
processos gráficos levou à adoção
das matrizes de metal para
impressão, devido à alta qualidade
das imagens e resistência a grandes
tiragens. A impressão baseia-se na
retirada da tinta que se encontra nos
sulcos gravados, o que exige
considerável pressão mecânica e,
portanto, equipamento adequado
que difere do tipográfico ou da
impressão manual da xilogravura
A gravura planográfica não
recorre gravações, mas ao
isolamento de áreas da matriz, e tem
sob a mesma denominação a
litografia e a serigrafia. O
fundamento do processo litográfico
é simples: rejeição da água pela
gordura e vice-versa. Diz-se
litografia, e não litogravura,
justamente porque a pedra matriz
não é gravada e, sim, sensibilizada
para receber a tinta. A serigrafia, por
sua vez, remonta a vários séculos
de uso por chineses e japoneses,
basicamente na pintura têxtil. As
primeiras aplicações gráficas foram
americanas, no início do século 20.
Seu princípio técnico básico é a
utilização de tela de seda como
matriz, estendida sobre um bastidor
de madeira, mas o desenvolvimento
de novos materiais sintéticos, como
o nylon, trouxe grande salto de
qualidade gráfica.

Publicado por Daniela Luquini

OBS. Texto retirado do site 'http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/jornalPDF/ju273pag12.pdf' 

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